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Ruth Sprung Tarasantchi

Ruth nasceu em Sarajevo – então parte da

Iugoslávia – em 1933. Passou boa parte da

infância no vilarejo de Bugojno. Em 1942,

durante a II Guerra Mundial, ela e sua família foram levadas pelo exército italiano para Castel Nuovo Don Bosco e, no ano seguinte, para o Campo de Concentração de Ferramonti di Tarsia, próximo a Cosenza, no sul da Itália. A saga da família Sprung se prolongou na Itália até 1947, com estadas em Bari, Monreale, Palermo e Roma.

O fato de o pai de Ruth – Rodolfo Sprung –

ser médico muito contribui para que a família conseguisse vistos para o Brasil, onde criaram raízes profundas.

O interesse pelas artes plásticas em seus

mais diferentes aspectos tem como um dos

momentos iniciais a prática do desenho logo que a sua família se estabelece em São Paulo, quando Ruth passa a frequentar as aulas de modelo-vivo da Associação Paulista de Belas Artes. Cursa a Escola de Belas Artes de São Paulo entre 1964 e 1968. Em 1974 ingressa no mestrado da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA-USP), defendendo a dissertação "A vida silenciosa na pintura de Pedro Alexandrino", em 1981. Após cinco anos, defende a tese de doutorado "Pintores paisagistas em São Paulo" (1890-1920). Ruth possui uma personalidade com talentos

múltiplos: é artista plástica, pesquisadora e

historiadora de artes, curadora, restauradora, diretora de acervo do Museu Judaico de São Paulo, diretora de arte da Associação dos Amigos da Arte de São Paulo (Sociarte), membro do Conselho de Orientação Artística da Pinacoteca do Estado de São Paulo e da Associação dos Críticos de Arte de São Paulo.

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